QUER IR RÁPIDO, VÁ SOZINHO MAS, SE QUER IR MAIS LONGE, VAMOS JUNTOS
- Eliane Honel
- Mar 7, 2019
- 2 min read

Este provérbio africano traduz como devemos atuar em um mercado altamente competitivo como é o segmento de Seguros e Previdência.
Este mercado que totalizou R$ 18,7 bilhões em prêmios de seguro, aportes a planos de previdência e títulos de capitalização no período de jan/set 2018 (SUSEP) e R$ 96,9 bilhões em saúde suplementar (segmento médico-hospitalar e odontológico) no 1º semestre de 2018 (ANS).
E está em rota de recuperação uma vez que o acumulado da receita de prêmios Susep no período de jan/set 2018 teve um aumento de 8,7% nos ramos elementares exceto DPVAT (com destaque para seguro de transporte e rural) e 9,2% no grupo de planos de risco de cobertura de pessoas quando comparado ao mesmo período em 2017 e, em saúde, a receita foi 10,3% superior ao mesmo período de 2017.
E enquanto o mercado dá sinais de aquecimento, o consumidor também está mudando: as novas gerações não querem mais os “velhos” modelos de negócios e demandam menos burocracia, mais agilidade, mais transparência, mais facilidades (em todas as etapas do processo de aquisição e uso do serviço), ou seja, conveniência em todas as interações da jornada do cliente.
De fato, um estudo da Bain & Company, o Customer Loyalty in Insurance 2018, feito com mais de 180 mil clientes de ramos elementares e vida, em mais de 20 países, incluindo o Brasil (5 mil entrevistados) mostra que, quantos mais pontos de contato a seguradora tem com seu cliente e serviços adicionais ao produto principal, maior será a percepção da proposta de valor e, consequentemente, sua fidelização.
A combinação destes elementos forma um cenário de constantes mudanças, muita transformação digital, muitas discussões regulatórias, pressão por redução de despesas, otimização de custos, aumento da eficiência operacional e tornam a concorrência mais acirrada.
O profissional precisa estar preparado: revisitar, aprofundar e adquirir conhecimentos e ampliar sua rede de relacionamento.
Artigo originalmente publicado no blog FIA/PROCED ou no meu perfil no LinkedIn.
Comments